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Luis Stefano Grigolin Jornalista Mtb 48981 - SP

Defesa do corretor de seguros

Defesa do corretor de seguros
Câmara dos Deputados-Sefot-Secom foto:Leonardo Prado

terça-feira, 17 de junho de 2008

Os corretores de seguros devem temer pelo futuro

Não obstante vários avisos feitos ao longo das últimas décadas, os corretores de seguros deparam-se hoje com um ambiente de muita competição desleal, mas absolutamente previsível.
Políticas equivocadas, acometidas em ondas sucessivas, por parte das entidades representativas de classe, veem simplesmente acelerando o processo.
Ao menospresarem as ameaças de corretoras ligadas às seguradoras, bancos, lojas de automóveis, montadoras de automóveis e vendas in store, aquelas por lojas de departamentos e afins, sempre com a constituição de nova corretora lhes dando suposta legalidade, incorrem num grave erro.
Ao tratarem a questão de forma inocente e simplória, como se um manto de legalidade estivesse na questão da fundação de uma corretora de seguros, abriu-se uma avenida para a concorrência desleal. Venda casada? Sim, mas muito bem maqueada!
A questão da ética passa pelas seguradoras que abrem precedentes de vendas destes canais, até orientando na abertura dessas corretoras.
No fundo não passa de sobreposição de canais, num mercado que está perdendo a referência na comercialização de produtos, tanto no que tange ao consumidor final, quanto à distribuição de seguros, lideradas pelos corretores.
A questão de induzir-se a adesão de pessoas jurídicas, inviabilizando os corretores pessoa física é outro erro capital, e uma omissão sem tamanho das lideranças de classe.
A bancarização e massificação de seguros deveriam enfrentar resistências das entidades de classe, que por outro lado, se satisfazem com patrocínios das mesmas seguradoras que realizam as práticas danosas.
O lodassau que permeia esta relação promíscua entre entidades sindicais e seguradoras não está relacionada com o fomento da produção de seguros, pois se assim fosse, estariam promovendo suas vendas com campanhas diretas aos produtores, muito mais eficientes e eficazes. Objetiva exatamente o imbróglio comercial e a névoa que incobre operações nem tanto honestas.
A saída para corretores de seguros é a negociação coletiva, sem a anuência de entidades que nos últimos anos vem demonstrando não estar nem aí para esta questão. E de uma incompetência a toda prova.
Luis Stefano Grigolin

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